sábado, 30 de março de 2013

Resenhas de Filmes



Elenco ou a obra toda?

Fly Boys do Francês Jan Pierre já começou com dificuldades antes de sair do papel. Como nenhum estúdio se interessou em rodar o filme um grupo de empresários e produtores se reuniram para rodar o longa que custou pouco mais de 60 milhões.

O elenco pouco conhecido deixou um ar de que estava faltando alguma coisa. A trilha sonora não impressiona e o romance não tem o climax ou reviravoltas no roteiro, isso prejudicou muito a obra inteira. Sem falar nas interpretações dos atores que não teve a exigência do roteiro e nem o fizeram por conta própria.

A história trata da primeira parte da 1º Guerra Mundial, antes dos EUA entrar na guerra e a União Soviética sair dela. Na ocasião Inglaterra e França lutam nas trincheiras contra os Alemães. O avião acabara de ser inventado e foi usado como uma arma de Guerra por ambos os lados. Os Americanos começaram a mandar jovens para região e ajudar a resistência francesa.


O mais bonito foi contar a história real da Esquadrilha Lafayette de 1916, na verdade os heróis da guerra não são galãs, são homens magros feios e com dentes faltando como se percebe nas fotos apresentas no fim do Filme. A cenas de combate nos céus dos campos franceses são imperdíveis.



A Vida é Bela

A vida é Bela de 1997 venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro de 1998, concorreu diretamente com o filme brasileiro Central do Brasil, Benigni o diretor e sua equipe fizeram um roteiro que envolveu uma trágica comédia contextualizada nos guetos e campos de concentração nazistas Italianos.

O Filme se divide em duas partes, o romance entre os personagens principais e a lutar pela sobrevivência. Uma parte colorida e feliz, a segunda se definem apenas em cores próximas ao preto e branco e ao sofrimento. As falas e os personagens são bem trabalhos, só assistindo para analisar cada detalhe.


Pearl Harbor

O romance água com açúcar que virou símbolo do patriotismo americano.

Pearl Harbor de 2001 é um filme de uma das maiores bilheterias da geração. A Disney investiu mais de 140 milhões na mega produção.

O roteiro de um clichê triangulo amorosa que só se desenrola com o clímax do bombardeio japonês a base naval no Avaí.

O patriotismo americano é evidente, mas com temas entrelaçados no enredo como racismo nas forças armadas e campanha política pela guerra.

Ben Affleck como herói ficou parecendo uma continuidade de Armageddon, por outro lado a fotografia do filme faz uns derivados e enquadramentos fantásticos. O som também não deixa a desejar, a música é simplesmente fantástica.




O Resgate do Soldado Ryan

O Spielberg que morreu na praia.
O Resgate do Soldado Ryan de 1998 que revolucionou os filmes que retrataram guerras teve seu climax logo nos vinte primeiros minutos. A cena é impressionante de fato, mostra a guerra como ela realmente é, como na cena do soldado chorando com medo da batalha, sem aquele heroísmo típico americano.


As primeiras cenas tem um impacto muito forte, muitas pessoas na época saíram da sala de cinema ou fecharam os olhos. Mas só.


Durante o longa o roteiro não impressiona, um comando mandar salvar um soldado porque os outros irmãos dele morreram é impossível até nos dias atuais. Os conflitos da trama já foram bem retratados em outros filmes do diretor. O filme é uma recomendação para aulas de história sobre o Dia-D, mas para por aqui. Pra finalizar Tom Hanks está ótimo no papel e mostra que é excelente ator.



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